Atuação do fonoaudiólogo nos distúrbios de linguagem
Fonoaudióloga: Liliane Perroud Miilher
O profissional fonoaudiólogo possui competência para atuar em prevenção, avaliação e terapia nas áreas de comunicação oral e escrita, voz, audição e motricidade oral. Além de tratar os distúrbios, busca aperfeiçoar os padrões de fala e voz.
O desenvolvimento da linguagem começa desde o nascimento, nesse momento a criança é exposta à língua e, na interação com os demais e utilizando o aparato físico e cognitivo, a criança não apenas aprende a comunicar-se, inicialmente através de gestos, como também se insere na comunidade lingüística oral e escrita.
Durante o desenvolvimento, muitos são os revezes que podem ocorrer ocasionando desvios ou distúrbios no desenvolvimento. Estes podem ter origem neurobiológica, cognitiva ou emocional. É importante que a família esteja atenta nesse momento, para que, constatada alguma dificuldade por parte da criança, possa buscar os profissionais competentes de forma a atuar preventiva ou curativamente.
Algumas das aparentes dificuldades que as crianças apresentam resolve-se de forma espontânea, mas isto apenas ocorre quando os processos apresentamos são, de fato, esperados no desenvolvimento normal, este é o caso, por exemplo, de uma criança que não consegue falar as palavras com /r/ (com da letra “r” em palavras como barata ou caro) antes do 3 anos; como a aquisição desse fonema é esperada após os 3 anos, é normal que uma criança mais nova que isso não o produza adequadamente.
Um dos marcos mais significativos no desenvolvimento da linguagem são as primeiras palavras. Espera-se que uma criança de 12 meses (aproximadamente) já emita outras palavras, excetuando-se “mama” e “papa”. Entre os 18 e os 24 meses, aproximadamente, iniciam-se as primeiras justaposições, momento no qual a criança une duas palavras para formar uma frase, por exemplo: “dá bola”. Ao longo do desenvolvimento, a competência comunicativa e lingüística da criança aprimora-se.
É importante destacar que as idades citadas são aproximadas pois cada criança possui um ritmo próprio de desenvolvimento. Mas, se com o tempo a criança não apresentar evolução é necessário que os pais/cuidadores busquem auxílio profissional imediato.
Problemas não resolvidos na melhor época acumulam-se para as fases posteriores, onde as exigências de aprendizado e culturais são mais intensas. Isso significa que, assim que dificuldades forem constatadas pelo profissional habilitado, o processo de intervenção deve iniciar-se visando a correção e/ou aprimoramento das áreas deficitárias.
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